Tuesday, 24 August 2010

Madeira - tomo 2

Dia 2

Com as más experiências (para alguns) do dia anterior o plano era ter 1 dia algo mais pacato, no Funchal.

Fomos dar uma volta pelas ruas do centro, passamos pelo mercado para fazer algumas compras e por lá vimos muitas coisas estranhas. Maracujá-limão, banana-ananás, maracujá-maçã... Um edificio engraçado, à boa maneira portuguesa, mas com uns vendedores melgas a mais.




Compramos por lá 2 bananas-ananás, segundo a senhora não se descascam, mas não se come a casca...




A paragem seguinte seria o Jardim Botânico do Funchal, mas como ainda era cedo e pelo mapa até parecia perto, mas a coisa não foi bem calculada. O que no mapa só tem 2 dimensões na vida real tem 3, e a 3ª na Madeira é bem agreste. Do centro até ao jardim foi sempre a subir, em plena hora do almoço, com o sol de chapa nos costados de nós os 7. A meio do caminho já se maldizia a escolha, mas mesmo assim não desistimos.


A recompensa foi uma pausa para almoço com vista para a cidade. E um merecido descanso à sombra.






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Após percorrer os recantos do jardim optámos por usar o teleférico para sair do alto e tentar apanhar um dos famosos cestos para descer de novo.


Dos 7, 3 optaram por descer até ao centro de teleférico e 4 fomos de cesto, mas não foi bem até ao centro, mas apenas metade do caminho o resto seria por nossa conta. Quanto ao teleférico não posso falar, mas dos cestos tenho que contar.

Desde logo a boa disposição com que fomos recebidos, talvez devido ao avançado da hora, tanto os "condutores" como o sr dos bilhetes (bem caros por sinal) queriam era despachar-nos... A descida propriamente dita foi engraçada, mas a reputada viagem alucinante ficou em divida. Tem alguma velocidade, mas não muita e vai tudo muito controlado. Não recomendado. E para culminar um taxista (só podia) com uma agresiva técnica de marketing a tentar convencer-nos que descer a pé era muito penoso. Como não gostamos de ser pressionados fomos a pé, nem que fosse por teimosia.


Dia 3

Como a segunda-feira acabou por ser mais cansativo que o inicialmente pensado este sim, seria um dia mais calmo. De manhã fomos a Curral de Freiras, mais propriamente à Eira do Serrado, onde se aprecia todo o vale. Fomos almoçar à Calheta e depois disso à sua praia.


Um dia bem pacato, sem dúvida.

Sunday, 22 August 2010

Madeira Julho 2010 - tomo 1

Com a desculpa do casamento de uma amiga fomos no passado mês de Julho passar 1 semana de férias à Madeira com 5 amigos. A D já lá tinha estado em 2001 mas eu era mais fotos...

Grupo heterogeneo de bons amigos deu direito a plano misto com algum campo e alguma cidade (embora cidades na Madeira não haja assim tantas...).

À nossa chegada (1 hora atrasados) jálá estavam eles todos mais os nossos 2 carrinhos de aluguer. Na viagem para o Estreito da Calheta, onde ficava a vivenda que alugamos por aqueles 9 dias, percebi logo poruqe tanto se fala dos túneis da Madeira, são ás centenas... Mas diga-se de passagem que bem-vindos são. Nem quero imaginar quanto tempo demoraria para fazer aqueles 30km pelas montanhas.

No conforto da nossa mansão com vista para o Atlântico (coisa rara na Madeira) delineou-se o plano de férias. Jantares de grelhados feitos no quartel-general e almoços volantes á base de sandes e fruta, que o dia é pra render. 2 dias programados de caminhadas, 2 de ida ao Funchal, 1 dia livre e 1 pro casamento da J, afinal de contas a verdadeira razão da nossa ida ao arquipélago.


Dia 1 - 1ªs verdes sensações.


Logo no domingo a rota escolhida foi o PR das 25 fontes, com possivel incursão no PR do Risco, se a hora permitisse. Subida por uma estrada á moda antiga, a subir a montanha a direito, com os Corsas a andar em 1ª muito tempo. Entramos no PR de 4,6km (apenas a ida) e só então a G se deu conta que tinha vindo de chinelas, não havia de ser nada...


Com o calor a apertar no 1º km, a aproximação de um túnel por onde a levada cruzava o monte pareceu-nos muito tentadora, até nos lembrarmos que ninguém tinha lanterna... Como ainda era cedo no dia e nas férias ainda estavmos todos cheios de força e adentramo-nos nos 800m de escuridão com um telefone andróide e uma corda humana. Ao menos perdiamo-nos todos juntos.




O percurso na zona do Rabaçal é de verdadeira beleza, acompanhando a levada até à sua origem, a queda de água das 25 fontes. Cruzamo-nos com dezenas de turistas ao longo da rota, na sua maioria estrangeiros. Entretanto o calçado do  P começa a fazer das suas. Ele tinha ido sandálias, como todos sabemos o mais adequado para caminhadas pedregosas. Com o avançar das pedras tivemos de recorrer a soluções à MacGyver que foram apenas adiando o inevitável. Acabou por ter de se encurtar o passeio e a G ainda com as chinelas intactas (apesar de os pés bem mais castanhos).


O retorno de carro ao QG fez-se pela volta mais longa com passagem pela zona mais plana da ilha ( e por Porto Moniz, no Noroeste. Após cruzar muitos PR's, o turismo na Madeira está a investir, e bem, nesta vertente, ravinas e curvas chegamos de novo ao nosso poiso, na hora de jantar começamos a preparar a primeira churrascada da semana.

Monday, 2 August 2010

Nós e os "abiões"

No passado mês de Junho fomos de novo de férias, como não podia deixar de ser, de avião.

O relato da viagem fica para breve, quando tiver as fotos todas bonitinhas. Agora deixo o meu desabafo sobre as companhias aéreas...

Desde que para Londres viemos as milhas aéreas têm-se acumulado a um ritmo a que nunca pensei... São 2 a 3 vezes ao ano, que isto de estar numa ilha (mesmo que bem grande) isso facilita. Mas com essas milhas têm vindo alguns precalços.

Se em Dezembro com os nevões foram todos os voos cancelados (incluindo o nosso da EasyJet) a aventura foi chegar a Cardiff para voar até Faro onde os meus pais nos foram buscar e nessa altura já pensava que era muito pra contar, em Julho a BA impede o nosso embarque no avião com ele a 40 minutos da hora de partida, nós com o check-in electrónico feito e de malas na mão (já deviam ter o avião cheio com a m... das vendas de mais bilhetes que lugares).

Para cúmulo cancelam-nos também os retornos, como se fosse impossivel ir para Atenas a não ser naquele avião, é o que dá comprar os bilhetes mais baratos... Procura de novos bihetes e lá conseguimos chegar nesse dia a Atenas, mas 12h mais tarde. O retorno mais uma aventura, neste caso a terra começou a cuspir cinzas, lá pelos lados da Islândia. Aí sim uma aventura, com o retorno via Barcelona a demorar 5 dias, com paragem de 2 dias em Barcelona, 13h de autocarro até Paris, comboio para o Ferry, ligação até Portsmouth e mais 2 comboios noite dentro.

Nas "vistorias" pré-embarque cada vez são mais minuciosos, qualquer dia já só passamos de cuecas. As companhias aéreas a deixar de ter gente nas caixas para obrigar toda a gente a fazer check-in electrónico (que é muuuuuuito mais rápido) e depois a esperar 1 hora na fila para deixar a mala no único guichet disponivel para 10 voos ao mesmo tempo...

Sem contar que os aviões são dos transportes mais atrasados que já vi. Em cada 3 voos 1 sai 20 minutos (ou mais) atrasado... Desta vez (Julho) foi 1 hora à espera dentro do avião com o cinto apertado, que seca...

Cada vez menos gosto de voar...

A determinação deste verão é: conhecer melhor Inglaterra (benditos comboios) e voar menos...

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