Com a desculpa do casamento de uma amiga fomos no passado mês de Julho passar 1 semana de férias à Madeira com 5 amigos. A D já lá tinha estado em 2001 mas eu era mais fotos...
Grupo heterogeneo de bons amigos deu direito a plano misto com algum campo e alguma cidade (embora cidades na Madeira não haja assim tantas...).
À nossa chegada (1 hora atrasados) jálá estavam eles todos mais os nossos 2 carrinhos de aluguer. Na viagem para o Estreito da Calheta, onde ficava a vivenda que alugamos por aqueles 9 dias, percebi logo poruqe tanto se fala dos túneis da Madeira, são ás centenas... Mas diga-se de passagem que bem-vindos são. Nem quero imaginar quanto tempo demoraria para fazer aqueles 30km pelas montanhas.
No conforto da nossa mansão com vista para o Atlântico (coisa rara na Madeira) delineou-se o plano de férias. Jantares de grelhados feitos no quartel-general e almoços volantes á base de sandes e fruta, que o dia é pra render. 2 dias programados de caminhadas, 2 de ida ao Funchal, 1 dia livre e 1 pro casamento da J, afinal de contas a verdadeira razão da nossa ida ao arquipélago.
Dia 1 - 1ªs verdes sensações.
Logo no domingo a rota escolhida foi o PR das 25 fontes, com possivel incursão no PR do Risco, se a hora permitisse. Subida por uma estrada á moda antiga, a subir a montanha a direito, com os Corsas a andar em 1ª muito tempo. Entramos no PR de 4,6km (apenas a ida) e só então a G se deu conta que tinha vindo de chinelas, não havia de ser nada...
Com o calor a apertar no 1º km, a aproximação de um túnel por onde a levada cruzava o monte pareceu-nos muito tentadora, até nos lembrarmos que ninguém tinha lanterna... Como ainda era cedo no dia e nas férias ainda estavmos todos cheios de força e adentramo-nos nos 800m de escuridão com um telefone andróide e uma corda humana. Ao menos perdiamo-nos todos juntos.
O percurso na zona do Rabaçal é de verdadeira beleza, acompanhando a levada até à sua origem, a queda de água das 25 fontes. Cruzamo-nos com dezenas de turistas ao longo da rota, na sua maioria estrangeiros. Entretanto o calçado do P começa a fazer das suas. Ele tinha ido sandálias, como todos sabemos o mais adequado para caminhadas pedregosas. Com o avançar das pedras tivemos de recorrer a soluções à MacGyver que foram apenas adiando o inevitável. Acabou por ter de se encurtar o passeio e a G ainda com as chinelas intactas (apesar de os pés bem mais castanhos).
O retorno de carro ao QG fez-se pela volta mais longa com passagem pela zona mais plana da ilha ( e por Porto Moniz, no Noroeste. Após cruzar muitos PR's, o turismo na Madeira está a investir, e bem, nesta vertente, ravinas e curvas chegamos de novo ao nosso poiso, na hora de jantar começamos a preparar a primeira churrascada da semana.







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